
Sinto saudade de você que não me pertence mais,
que nunca me pertenceu, aliás.
Me faz falta o seu silêncio, a sua postura séria,
o ar misterioso que me provocava dúvidas, angústia.
E de suas palavras tímidas que fazia tudo isso se dissolver.
Sinto falta das tardes que não vivemos,
dos passeios que não fizemos.
Rememoro os beijos no sofá, a vontade de chorar,
o carro a passar, você a embarcar e nunca mais voltar.
Passou...
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