
Primeiro, é feito a descoberta. O fato mais louco que lhe poderia ter acontecido até agora.
Depois, põe-se a pensar em uma solução mais sensata entre razão e emoção, para não errar a mão.
Seguindo, a espera. Essa desgraçada espera. Enquanto súplica para que o tempo leve tudo e batalha consigo para ser forte, sai para o lugar mais alto onde pode está e diante do rio percebe longe os barcos que se encontram, a lancha que corta a água e sente o vento forte beijar-te o rosto.
Uma fuga de si, do mundo, de tudo. Mas volta, alguém precisa muito dela e volta.
A cabeça continua uma caixa apertada e dolorida.
Não há música que lhe roube, que lhe traga paz, não há sorriso que lhe faça esquecer o que há, não há nada que lhe cure o incurável.
Tem unhas mal feitas, os olhos cansados, mas permanecerá forte.
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