terça-feira, 4 de janeiro de 2011

C'est tout!


Pulei do ano velho para o novo, decidida a ser feliz, subir em árvore, catar conchinhas à beira-mar... Sei lá.

Apesar desses dias estranhos, quando parecia sentir o chão partindo abaixo dos pés, as paredes derretendo e reconstituindo-se com uma metade da história que não conhecia. Apesar dos olhos que arderam, e das noites vazias que me levaram o sono embora. Apesar de tudo, estou decidida a ser feliz, subir em árvore, catar conchinhas à beira-mar, procurar o raio verde em qualquer pôr-do-sol desses e sorrir até minha boca rasgar de tanto esticar.

Não acredito em coincidências, mas em destino e há coisas que só são apresentadas a gente quando alguém lá em cima sabe que podemos carregar. Quando possuímos um equilíbrio necessário para tal coisa, pois cá estou eu e meu equilíbrio, coração leve, peito suspirando e pronta para esse e os anos que vem pela frente.

Não está entendendo nada? Tudo bem. Existem coisas que não são feitas para serem explicadas, mas sentidas. Nesse caso, sentir e muito, mas houve explicações que não justifica nada, mas que é necessário suportar e seguir. Por isso, não explico o que significa todas essas palavras suspiradas, só pertence a mim.

O que fica, o que reescrevo, é que esse ano entrei decidida a ser feliz. C’est tout!

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