segunda-feira, 22 de março de 2010

Aula de Francês

Composição: Tiê e Nathalia Catharina

Aujourd’hui j’ai fais une chanson,
ça c’est très elegant,
un oiseau, como se diz?
Est entré par la fenetrê e parou.
J’appelle pour mon chat:
ou tu veux ou tu veux pas.
Como vai você?
Actuellement, je been travaillé.
La famille jouit d’une bonne santé.
Bonjour madame, s’il vous plaît.
O que você vai querer?
Je veux deux brioches et un café au lait pour la journée. Pois agora j’ai du sommeil.
O que você quer?
Eu sei, je sais.
Laralaralalaralaralarala,
me encontre agora lá na esquina do hotel.
Laralaralalaralaralarala,
moi je serai toujours chez toi.

Entre destino e coincidências

Sempre acreditei em destino, não sei explicar o porquê, mas acredito mais em destino que coincidências. Mas será que de alguma maneira em algum lugar está escrito os próximos acontecimentos de nossas vidas? A vida é mesmo planejada por alguém em algum lugar? Afinal quem é o senhor da nossa estrada, nós mesmos? Tá legal tudo está parecendo uma viajem louca, todas essas perguntas sem resposta nenhuma, fico até meio confusa. Mas afinal essa coisa de destino e coincidências existe?
Acredita-se que coincidência é questão de probabilidade, mas que por outro lado também sofre influência de nossas vontades. É ai onde entra a tal da lei da atração, o poder da mente que atrai as coisas sejam elas boas ou ruins para o nosso redor. Então cuidado ai com o que tu pensas, por favor. Ops! Já aqueles que acreditam em destino, defendem que “Cada um escolhe o seu destino, mas o destino escolhido é irrevogável”...
Em ambas as partes tanto em destino quanto em coincidências somos donos dos acontecimentos. Medo, somos os únicos culpados de todas as coisas desta vida. E se somos nós quem decidimos, quem escolhemos, se somos nós os únicos responsáveis, será que nos agarramos a uma verdade (coincidência ou destino) na intenção de viver em paz, sem duelar com dúvidas, usando do destino ou da coincidência como certeza. “Aconteceu porque devia acontecer, paciência”. Entregando assim a responsabilidade dos acontecimentos de nossa vida a essas “verdades”, encontrando sempre um culpado.
Continuo acreditando em destino, (mas não o culpo por tudo o que me acontece, tadinho). Nessa coisa invisível, esse livro imaginário onde há algo sendo escrito para mim. Não sei explicá-lo, nem sempre tenho uma explicação para as coisas da minha vida, mas procuro sempre por uma, uma resposta.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Do filme : Jules e Jim (O Turbilhão da vida)


O Turbilhão da vida

Ao som do violão
Eles se encontram no salão
Ele sorri de canto
Ela acena com a mão
Eles saem separados
Cada um para um lado.

Ao som do violão
Eles se encontram novamente
Ela vestida de rosa
Ele desejando uma rosa
Pela primeira vez se falam
Ele gagueja, ela ri
E mais uma vez saem separados.

Passou-se muito tempo
Ele esqueceu-se dela,
teve outras mulheres,
perdeu-se entre todas.
Ela viajou o mundo,
se encontrou nele.

Depois de uns anos,
andando na rua,
se esbarraram,
se olharam,
ele sorriu, ela corou.
Tomando coragem, a chamou para um chá,
e partiram juntos.

Continua...

Isso não é um discurso feminista, é uma lamentação

Isso não é um discurso feminista, nem se trata de uma revolta, mas sim de uma lamentação. Estou falando da imagem feminina na mídia em nosso país, que tem sido cada vez mais vulgarizada; sim isso não é nenhuma novidade, mas continua sendo lamentável.
Como se não bastasse a maneira negativa como nós brasileiras somos vistas no exterior, a mídia brasileira com determinadas propagandas e bbb’s da vida vem reforçando a idéia, vulgarizando a mulher. Bonita e sexy. É o suficiente para colorir o programa de reality show, o big brother Brasil. Pouco preocupado com a humanização das moças selecionadas para disputar um prêmio em dinheiro, o programa busca audiência explorando a imagem do corpo feminino, deixando de lado o mais que elas podem ter a oferecer. Assim revelando-as como fúteis.
Outro dia liguei a TV e lá estava a propaganda da globo.com, onde um rapaz concorre a prêmios do programa, que seriam objetos, eletrodomésticos da casa e lá estava a mulher como um dos prêmios. (Mesmo que uma brincadeira ou jogo de marketing na propaganda, algo de péssimo gosto). Mas, claro a mídia não é a única culpada, enquanto que existem as mulheres que se permitem a isso. Não as julgo, pois que não sou ninguém para julgar as atitudes dos outros, porém como mulher, acredito que é muito desagradável ser vulgarizada, desvalorizada, ser exposta como objeto de audiência, alguém fútil e efêmera. O complicado é mudar essa imagem, pode ser tarde demais, infelizmente.

sábado, 6 de março de 2010

O Andar


Voltou para casa. Algo dentro dela não a deixava, era uma ansiedade que lhe subia os pés viajando até a cabeça. Sentou-se inquieta na poltrona se esquecendo de abrir a janela. Seus dedos dos pés dançavam impacientes batendo uns nos outros, algo mais forte que sua respiração a atingia, era uma mescla de ansiedade, medo, esperança, tristeza, tudo batido dentro dela.
As mãos não paravam, hora tocando os cabelos, hora tentando deixá-la calma agarrando os braços da poltrona. Seus olhos foram longe nos ponteiros do relógio, eram 15:00 horas e a carta esperada não chegava trazendo a boa ou má resposta. Ergueu o corpo da poltrona, com olhos ainda presos ao relógio enquanto processava o pensamento. Decisão tomada. Saiu do apartamento decidida a esperar o carteiro passar. Apressava os passos nos degraus da escada, os mesmos degraus que há anos recebiam pizões lentos e rápidos como aqueles.
Continuava deixando degraus para trás quando seu olhar cruzou com novos olhos e eles eram quietos, porém, lhe pedia que também mirasse. Do alto aqueles olhos se comunicavam sem mesmo dizer uma só palavra. Um passo e a sua história mudaria. Esquecer-se da carta que lhe roubava a calma e não chegava ou partir escrevendo uma nova história?

quarta-feira, 3 de março de 2010

Um toque assim de leve...


“Um toque assim de leve...
Nos lábios assim de leve,
Nas mãos docemente e leve.
Um olhar cuidadoso, medroso
De ser pego, assim de leve...
A lembrança ainda fresca na cabeça,
Assim de leve “...

...

Se me importo mais com as coisas da alma, do coração. Coisas que invadem a gente por dentro, tomando conta da mente, qual o problema nisso? Qual o problema se tudo isso me importa mais que política?
Se enxergo a vida, as vezes, como um romance narrado em silêncio por mim mesma ou ainda se ,as vezes, vejo tudo como um filme narrado pela minha própria voz. O que tem demais nisso?Sonhadora demais?Talvez. Mas isso não é tão ruim, não pode ser. Os anos passam, a política é a mesma, isso dificilmente mudará, infelizmente. Quanto a mim, os meus sentimentos, a minha alma, estamos todos os dias aprendendo, crescendo.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Não gosto do domingo, é um dia triste...


Mais felizes são as tardes chuvosas acompanhadas de canções saborosamente antigas, naquele estilo flash back. Aquelas mesmas que lhe arrancam lágrimas nostálgicas de um passado nem tão distante assim. Não quando se tem vinte anos.
Mas os domingos...
Ai os domingos. Quando sem amigos para trocar boas risadas, sem filmes inéditos aos meus olhos para ver, sem programação alguma. O domingo se torna o dia mais triste e chato de toda a semana corrida. O que fazer? Nada. Contar as telhas com olhares distraídos e pensamentos que se misturam que viajam ao passado, planeja um futuro e destrói os planos ao lembrar que o seu papel não é tentar adivinhar o que está por vir. Então os pés dão sinal de impaciência, descontrolados balançam pedindo, implorando que a mente invente algo para fazer. Idas e vindas da cozinha para o quarto no chão frio, assaltando a geladeira, pois é verdade que quando o tédio ataca, atacamos a geladeira.
E assim passo a tarde desse domingo vazio, sem graça, torcendo para que a noite venha, expulse o Faustão da TV, tragam as noticias que perdi durante a semana e finalmente a noite se vá e me devolva a segunda-feira corrida, porém mais feliz.