quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Presente de Marcos...

O palhaço

Não preciso ser mais forte que nada, não preciso ser mais belo que nada, não preciso ser mais que nada. Preciso apenas ser eu mesmo, e saber rir disso.

Meu pranto se dissolve no seu sorriso.
Minha máscara é a menor do mundo.
Sou mais estado de espírito que homem. Sou apenas uma coisa, tanto por dentro quanto por fora; sou infinito.
Sou o prazer do risco torto de maquiagem forte no rosto; sou o único que tem coragem de dar importância, mesmo zombando, à dor do ser humano.

Não tenho um lindo sorriso, mas nunca deixo ser sorrir. Não tenho poder mágico, mas nunca deixo de fazer sorrir.
Minha alma é toda de florezinhas douradas que são entregues a todos que cruzam com meu caminho, com meu olhar, com minha alegria.
Aprendi a brincar de vida, brincar de amor, brincar de ser menino, brincar de ser gente grande.

Sou o que atravessa o mundo, mas nunca sai completamente do lugar. Sou multiplicável.
Sou a pureza que cresceu; a inocência que não aceitou ser perdida.

Meus sapatos compridos e coloridos são projetados para nunca pisarem em ninguém.
Minhas roupas brilhantes são pinguinhos de luz na escuridão do mundo.
Meu coração é um pedaço de doce que quanto mais se divide, mais e multiplica. Meu coração é pura felicidade.

Marcos....

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

“Entre a menina e a mulher que cresce em mim”

Tento exibir um pouco da mulher que cresce dentro de mim, pinto as unhas de vermelho, mas essa mulher que tenta sair briga com a menina dona do vestido branco que ainda mora aqui dentro.
A menina que ainda chora só de pensar em passar meses sem ver a mãe.
A mulher que deseja a experiência de um dia poder ser chamada de mãe.
A menina que sente receio das responsabilidades que bate na porta.
A mulher que luta para receber as responsabilidades de portas abertas.
Antes, hoje menina. Hoje, futura mulher amadurecida! Estou aprendendo, a vida vai me ensinando, com cuidado vou caminhando para não pisar em buracos fundos, colhendo e plantando frutos, vivendo sonhos.

...

Começo me desculpando pelas vezes que deixei minha teimosia e meu orgulho tomar conta de mim. Quando sou a vilã de nossas desavenças.
Segundo, peço que me dê boas broncas quando eu precisar puxe minha orelha e me diga com palavras certas sem um tom de autoridade, pois odeio ordens, nem com tom de muito carinho, pois ficarei mimada. Seja seguro e diga que errei, entenderei.
Terceiro, derrube meu orgulho quando esse insistir a ficar entre nós. Derrube esse muro com a enorme marreta que pode conseguir e nos salve da distância.
Quarto, sorria e me abrace sem perguntas quando me ver em lágrimas. Isso basta! Me dá a mão e vamos ouvir uma canção juntos, o resto vamos vivendo.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Pensamentos soltos

Eu quero abraçar o mundo, deitar sobre ele e aproveitar a vida...
Sentir o amor, a dor, a saudade, me sentir viva. Sou contrária a morte.
Se perguntar por mim? Estou por aí...
Quero crescer, me tornar mulher madura e ao mesmo tempo continuar com o pouco da menina que sou.
Quero descobrir quem sou...
Quero o bem que essa vida pode me dá, e não acho que quero demais não, é apenas o que mereço...

...

Sabe aquelas perguntas que surgem do nada às vezes em nossa cabeça? Então, a pergunta que surgiu na minha foi: A liberdade existe?
Então pensei... Liberdade é uma utopia, em minha opinião, não existe liberdade, não nesse mundo que dividimos com os demais. Sempre presos a algo ou alguém mais forte, maior. Regras, mandamentos, leis...
Mas, sei de um lugar onde posso ser realmente livre, onde ninguém pode me roubar de mim, onde ninguém pode me invadir a não ser que eu permita essa entrada. Meus pensamentos ainda pertencem só a mim, pois assim quero, quando deixo de levar em consideração tudo aquilo que poderia bloquear as minhas idéias (leis, mandamentos, opiniões alheias).
É em meu pensamento onde posso criar o meu mundo, como eu quiser e bem entender, esse ninguém poderá destruir se eu não permitir. Nem dogmas da Igreja, nem leis da justiça, nem regras de pai e mãe.
Sou livre quando converso comigo mesma, quando tento buscar em mim resposta e decisões. Sou livre pelo menos em pensamento.

Continuo tentando uma amizade com o tempo...

Pensamentos confusos, idéias desorganizadas,
o mundo podia parar por um dia para me ajudar.
Respiro... E volto a minha correria. Respiro sim, por meia hora no dia, quando no banho ou por um minuto no almoço.
Só um pouco mais de tempo, um pouquinho mais, só o que preciso.
Nem tenho mais aqueles sonhos azuis que tinha antes, aqueles que eu podia sentir até um abraço de tão real que me parecia ser. Saudade desses sonhos.
Fecho os olhos para um sono de descanso e é como se a noite desaparecesse, logo acaba.
Vou correr atrás de tempo para tentar organizar um pouco essa bagunça em mim mesma.

Dance with me...



Por que você não dança comigo?
Desprenda-se de si e dança comigo...
O tempo logo passa e você ai confuso
confundindo a quem já é o suficiente confusa por si só.
Solte-se, dance, dance comigo...
Bobeira fingir que não é nada
Sabe-se lá o que se passa nessa cabeça sua, nesse mundo secreto,
não importa, não me conte, apenas dance...
Dance with me...
Odeio a idéia de dançar sozinha essa canção, dance comigo.
Deixe a alma flutuar, esqueça o resto do mundo e dance.