segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

De volta para o passado


Voltei no tempo esse fim de semana e decidi rever pela milésima não sei quanta vez o filme, “De volta para o futuro” de Robert Zemeckis. Filme de ficção científica não é algo que me atrai para o cinema ou mesmo para frente da tv, mas essa trilogia é uma das exceções na minha lista.

Me lembro de como vir e revir inúmeras vezes esse clássico oitentista na “sessão da tarde” e no “cinema em casa” , atração roubada dos anos 80 para divertir crianças dos anos 90, eu por exemplo.

Mas, voltando ao que interessa mesmo nesse texto. Voltei ao passado esse fim de semana e resolvi assistir a trilogia, agora com um olhar menos leigo em relação a cinema, mas não tão experiente em relação ao assunto. Por tanto, essas linhas é apenas um comentário sobre um filme que revir com outro olhar e me encantei ainda mais.

Em “De volta para o futuro- Parte I” acabei viajando principalmente no figurino das duas épocas relacionadas no filme, anos 80 e 50. Quando partir para o segundo filme da trilogia, apesar de gostar muito mais do primeiro, o “De volta para o futuro- Parte II” me fez boba no sofá da sala.

“Isso é genial”, foi o que eu disse quando já no meio de toda a aventura, Martyn o adolescente desesperado lutando para concertar as coisas no passado, na década de 50, entra na sala do diretor da escola para recuperar o almanaque de esportes que vai salvar toda a sua vida no futuro. Enquanto Martyn por meio do Ok toque avisa ao Dr. Emmet sobre a falha na busca pelo almanaque, por cima do ombro dele, através da janela podemos ver de outro ponto de vista o que aconteceu no filme anterior. Ou seja, o ato de coragem do seu pai o George novo ao brigar com o Biffe e salvar sua mãe. Cena essa vista no filme anterior. Perfeito.

O trabalho de Robert Zemeckis é genial pela perfeição na seqüência, o figurino, os personagens no segundo filme aparecem exatamente como na primeira parte em suas situações.

Outra coisa que me chamou a atenção é algo até cômico, como as pessoas no passado fantasiavam o futuro, esse presente que vivemos hoje. 2015 na parte II de “De volta para o futuro” não chega perto do que vivemos hoje em 2011 e não vamos ver quando 2015 chegar, ano esse que está tão próximo.

A justiça é rápida, carros voam, e apesar do figurino aparecer bem diferente percebi um toque oitentista. Me agradou. Ainda assim, o filme prevê algumas coisas, como a tv LCD na sala do Mcfly velho e ainda a possibilidade de ver vários canais diferentes ao mesmo tempo.

Em “De volta para o futuro- Parte III” Martyn volta ao velho oeste para salvar o Dr. Emmet e a trilogia se encerra depois de encontros com índios e mau feitores.

Tenho lá meus preconceitos com seqüências de filmes, pois o que tem saído para os cinemas ultimamente não tem sido lá essas coisas, em minha opinião. Mas, voltando ao passado podemos encontrar algumas ótimas exceções, e essa é o que podemos chamar de uma trilogia que deu certo.

Me empolguei com essa viajem ao passado oitentista no cinema e agora vou de “Bill e Ted- Uma aventura fantástica”, saudade desse filme.

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